A principal matriz elétrica do Brasil é a hidráulica, representando mais de 65% da nossa fonte de energia, gerada pelas mais de mil hidrelétricas espalhadas em todo o país. Dito isso, fica claro o impacto que uma seca pode causar: a temida crise energética.
Além disso, a construção de hidrelétricas impactam negativamente no meio ambiente, devido a mudanças drásticas no cenário ambiental. Para a estruturação dessas usinas, é realizado o processo de desmatamento e alagamento do local
Apesar do grande volume de hidrelétricas no país, são produzidos apenas 35% da nossa capacidade de geração de energia elétrica. Além disso, desde a metade do ano de 2020, o Brasil está passando pela pior crise hídrica em 19 anos, devido a baixíssima incidência das chuvas. O mais interessante dessa situação é que quando uma usina hidrelétrica é construída, é necessário alagar a área e remover toda a vegetação do local onde será feita a instalação. Essa mudança ambiental acaba prejudicando a vegetação em torno da construção, o que, dependendo da extensão, pode vir afetar o ciclo de chuvas regional.
Para se ter uma ideia do impacto, o Brasil possui atualmente cerca de 1.380 estruturas geradoras de hidroenergia, sendo que a maior hidrelétrica brasileira possui 1.350 km² de área construída – o equivalente a 163 campos de futebol! Ou seja, apesar da grande capacidade de produção de energia que nosso país possui, estamos diante da maior crise energética do Brasil desde 2001. Essa situação acarreta em diversos problemas, como:
Desde o início da crise hídrica, o Brasil teve um aumento de mais de 63% nas despesas com importação de energia elétrica. Ainda, para evitar um apagão, usinas termelétricas foram ativadas e, como esse sistema é movido a combustíveis fósseis, que estão supervalorizados devido à escassez, você já pode imaginar o impacto financeiro que isso gerou aos cofres públicos: mais de 13 bilhões, somente de janeiro à novembro de 2021. Quem paga essa conta, você já sabe. A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) já comunicou que, para o próximo ano, o aumento na conta de energia pode chegar a 21% para o consumidor final.
Mesmo diante das negativas do Governo Federal sobre a possibilidade de um apagão e dos investimentos em importação de energia, a realidade pode ser assustadora. Dados do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) indicam que já houve superação da demanda por energia elétrica em relação à oferta, em agosto e em setembro deste ano.
Sobre a possibilidade de um apagão,o Paulo Feldman, ex-presidente da Eletropaulo – empresa responsável pela distribuição de energia elétrica no estado de São Paulo – já declarou que, caso a seca continue e as chuvas não venham em grande volume, é inevitável que tenhamos apagões ainda em 2021. Outro especialista que se manifestou a respeito foi o presidente executivo da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace), alertando que o armazenamento das principais hidrelétricas fornecedoras do Brasil estão com armazenamento de água em aproximadamente 18%, mostrando que a possibilidade de apagão é uma realidade próxima.
Apesar dos dados alarmantes a respeito da crise hídrica e seu impacto no fornecimento de energia elétrica, temos um importante aliado para democratizar o acesso à energia elétrica no Brasil: a Energia Solar! Em 2021 tivemos um aumento histórico de 55% no consumo de energia fotovoltaica, atingindo 12 gigawatts (GW) – o suficiente para beneficiar até 4 milhões de lares! Essa energia é gerada em usinas de médio e pequeno portes, através de sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos. Um processo de instalação muito mais simples e menos agressivo ao meio ambiente local, ao contrário do que acontece no caso das hidrelétricas.
Além da facilidade, a instalação de sistemas de captação de energia solar pode gerar uma economia de até 50% a 95% na conta de luz, compensando o investimento em apenas de 3 a 6 anos. Destacando ainda, que um sistema de energia solar pode chegar a 25 anos de vida útil. Imagine a economia para sua família ou comércio! E claro, sem riscos de apagões.
Agora que você já sabe a relação da crise hídrica e como a energia solar pode ser uma aliada diante dessa situação, conheça nosso portfólio e solicite um orç