Com os recorrentes aumentos nas tarifas de energia devido a crise hídrica, o consumidor está cada vez mais procurando meios alternativos para reduzir os seus custos. Um desses meios é se informar de maneiras simples sobre como economizar mais energia através do cálculo do seu consumo.
Sabendo em detalhe o quanto você consome, fica mais fácil descobrir qual o eletrodoméstico que tem o maior gasto e como você pode controlar e reduzir isso. Com o uso consciente, se evita desperdícios e até aumenta a vida útil dos equipamentos. Além disso, também é interessante fazer o cálculo para checar se os valores cobrados estão de acordo com o que foi consumido.
Pensando nessas questões, vamos te mostrar como realizar esse cálculo de consumo de energia e te ajudar a poupar ainda mais na sua próxima conta de luz.
Se você tem constantes dúvidas sobre o valor apontado no medidor de energia, esses próximos passos vão ajudar você. Para começar os nossos cálculos precisamos antes levantar algumas considerações: primeiro é necessário saber a potência dos eletrodomésticos e dos eletrônicos que se quer calcular o consumo.
Geralmente essas informações vêm em uma etiqueta colada no produto, um número em destaque na embalagem ou são facilmente identificadas no manual. A unidade de medida da potência é representada por W, ou Watts, alguns exemplos são: Lâmpada de 12W, Microondas de 900W, Chuveiro de 5.500W e assim sucessivamente.
Para potências maiores é comum encontrar a unidade kW que significa quilowatts e equivale a 1.000 watts, ou também interpretado como 1 kW. Lembrando que quanto maior a potência consumida, maior o número de watts, mais energia é utilizada por esse equipamento.
Nas contas de energia, a unidade utilizada para indicar o consumo é kWh, ou seja, é o kW da potência utilizada ao longo de um tempo em horas (h). Assim, quanto maior o tempo utilizado e maior a potência do equipamento, maior será o consumo de energia e consequentemente o valor da sua conta.
Com as informações já passadas anteriormente essa parte ficou fácil. Com a potência em W (Watts) do seu equipamento em mãos, faça a multiplicação do valor pelo tempo estimado de funcionamento em horas no mês (h) e depois divida por 1.000. Assim você terá o consumo em kWh, igual ao que é passado na sua conta de energia. Vamos realizar abaixo um exemplo de aplicação.
Sabendo que: Consumo = (Potência em W x Tempo em h)/1.000 = Valor em kWh.
Geralmente os chuveiros elétricos, no modo água quente, exigem uma potência de 5.500W, sendo utilizado esse equipamento durante duas horas no mês, podemos calcular da seguinte maneira o consumo de energia:
Consumo => (5.500 x 2)/1.000 = 11.000/1.000 = 11 kWh
O chuveiro do nosso exemplo vai ter utilizado 11 kWh durante essas duas horas. Sabendo desse valor, vamos ao passo seguinte: Saber o valor atual do kWh cobrado pela sua distribuidora de energia elétrica. Essa informação pode ser encontrada na sua conta, no campo “Valor Unitário”.
Supondo que o valor do kWh seja R$ 0,70, o valor cobrado para o consumo desse chuveiro por duas horas ficaria em:
Valor para o consumo de duas horas => 11 kWh x 0,70 = R$ 7,70
Digamos que na sua casa chegaram mais parentes e esse consumo foi de duas horas para quatorze horas no mês, ficando sete vezes maior, você gastaria o equivalente a:
Valor para o consumo de quatorze horas => R$ 7,70 x 7 = R$ 53,90
Simples, não é? Agora você pode fazer as contas de cada um dos seus eletrodomésticos e saber quanto de energia cada um consome. Dessa forma você vai saber qual o culpado por sua conta ter subido tanto e conseguir se planejar melhor para a próxima conta de luz.
Esse cálculo serve para qualquer item que consuma energia. Os dispositivos de iluminação geralmente tem um baixo consumo de energia. Uma lâmpada de Led, por exemplo, com potência de 9W e ligada por 5 horas por dia, consumirá no mês o equivalente a:
Lâmpada de 9W => (9 x 5)/1.000 = 0,045 kWh
Multiplicando por 30 dias temos => 0,045 kWh x 30 dias = 1,35 kWh no mês. Utilizando o valor cobrado por kWh do exemplo anterior, de R$ 0,70, o custo de manter essa lâmpada 5 horas por dia, durante 30 dias, será de R$ 0,945.
Isso nos mostra que os grandes vilões do consumo de energia na sua residência são os aparelhos de maior potência, como o chuveiro, microondas e ar condicionado. Vale destacar aqui que normalmente aparelhos que consomem altas quantidades de energia contam com a presença de uma resistência para esquentar algo, uma função de congelamento ou de condensação. Também é importante pontuar aqueles equipamentos que sempre estão ligados, como por exemplo as geladeiras.
Desde o ano 2015 as contas de energia contam com o sistema de bandeiras tarifárias. Essas indicações nos alertam se haverá acréscimo no valor da energia repassada ao consumidor em função de condições de geração e capacidade dos reservatórios das hidrelétricas.
São divididas em quatro categorias, representadas por cores: Verde, Amarela, Vermelha nível 1 e Vermelha nível 2. Dependendo da cor, pode ocorrer um acréscimo no valor da sua conta.
Em condições favoráveis a bandeira é verde e não há nenhum acréscimo na tarifa. Se a bandeira for amarela as condições são menos favoráveis e há uma cobrança extra de até R$ 1,50 para cada 100 kWh ou fração consumidos. Se a bandeira for vermelha 1, o acréscimo é de R$ 3,00 e caso atinja condições mais custosas de geração, a bandeira vermelha 2 tem um acréscimo de R$ 6,00 para cada 100 kWh consumidos na sua conta.
Em resumo, nossa conta de luz dispõe de diversos custos além do que consumimos de fato. É importante entender essas situações para entender as tantas variações que ocorrem nos valores que pagamos.
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