É bem provável que a energia nuclear possa vir a substituir a energia fóssil nos próximos anos, segundo Pesquisas da Universidade da Tasmânia (Austrália), que analisam um crescimento na geração de energia nuclear na Suécia e na França.
A energia nuclear é gerada em usinas termonucleares, que usam como combustível o urânio e outros elementos, tendo seu fator primordial sendo o uso do calor para gerar eletricidade. Já a energia fóssil é gerada pela queima dos combustíveis fósseis, como restos de animais no subsolo da terra, por isso possuem uma alta quantidade de carbono e são considerados não-renováveis. Afinal, é preciso milhões de anos para se formarem, então, é provável que se esgotem, já que a demanda é muito maior do que a sua produção. Além disso, esse tipo de energia gera malefícios para a atmosfera, causando impactos no aquecimento global.
A principal vantagem da energia nuclear é porque não há um risco de escassez, diferente da energia fóssil. Em razão de que o urânio pode ser encontrado em grandes quantidades, sendo o elemento principal na produção dessa energia. Suas fontes identificadas são suficientes para 60 a 100 anos nas operações das usinas no mundo. O Brasil é um dos maiores produtores do elemento e há indícios de expansão.
Esse tipo de energia possui um nível muito menor de poluição, já que não gera tantos impactos ao meio ambiente, produz menos lixo nuclear, há um imenso poder energético e menos risco no transporte do combustível. Em 2018, o relatório Electricity Information destacou que a energia nuclear foi responsável por 10,4% da energia elétrica gerada em todo o planeta. Enquanto isso, usinas térmicas tradicionais, que utilizam energia não renovável, contribuíram com 65,1% da geração.
Apesar de possuir um grande reservatório e uma menor taxa de poluição, a energia nuclear não é muito bem vista devido a acidentes ocorridos em sua produção, como no caso da cidade de Chernobyl. Também, esse fator fez com que seu processo de estudo e licenciamento ambiental fossem ainda mais dificultados e alongados. Frente a outras opções de energias renováveis, como a solar e eólica, a nuclear acaba ficando para trás.
Neste momento a crise energética deriva de uma outra crise: a hidráulica. Aqui no Brasil, cerca de 70% da energia gerada é por meio de hidrelétricas e barragens, colocando o país em uma situação complicada quando esse elemento passa por algum tipo de contratempo, como por exemplo, falta de chuvas e baixos níveis de reservatórios. Podemos contar também com falta de estruturação e investimentos nessa área. Nos últimos trinta anos, o Brasil perdeu 15,7% da superfície de água que havia no país.
A Energia Nuclear é uma fonte de energia limpa, pois não produz gases de efeito estufa. Após o aproveitamento da energia do urânio, o que sobra deve ser guardado evitando qualquer tipo de contaminação com seres vivos e ambientes, pois, ainda continua radioativo após o seu uso. No Brasil existem duas usinas nucleares, Angra I e Angra II, responsáveis apenas por 3% da energia do país, o que ainda é muito pouco. Porém, as fontes consideradas limpas estão conseguindo uma boa inserção no mercado brasileiro e mundial, já que emitem menos gases de efeito estufa que as fontes fósseis. Apesar dos resíduos deixados pelas usinas nucleares, nada se compara com os impactos causados na atmosfera por gases, que no processo o carbono existente no combustível reage em contacto com o oxigênio, produzindo CO2 que é depois liberado na atmosfera.
Grande parte dos países do mundo depende dos combustíveis fósseis para suprir as suas necessidades, já a energia nuclear ocupa 14% dessas necessidades, entretanto a Universidade da Tasmânia concluí que se as centrais nucleares fossem construídas no mesmo ritmo das taxas do indicadoras sobre a economia dos países da França e Suécia, a eletricidade vinda de recursos não-renováveis poderia ser substituída por todo o planeta “em menos de uma década”.
Claro que é preciso colocar na conta restrições e dificuldades no meio desse percurso, como tempo para a construção dessas usinas nucleares, tempo de produção e alta de demanda de energia que aumenta diariamente afetando diretamente a oferta. Levando esses pontos em consideração, as pesquisas apontam que seria possível substituir a energia fóssil entre 25 a 34 anos após as implementações.
O impacto disso seria gigantesco nas diminuições na emissões de gases, efeito estufa e malefícios globais. A Suécia dobrou seu produto interno bruto e conseguiu reduzir suas emissões de carbono acelerando a expansão na produção de eletricidade nuclear. A energia nuclear foi implementada no país com a missão de diminuir a dependência de petróleo, que necessita ser importado, além de proteger os rios e águas suecas.
Durante as pesquisas eles citam a França como exemplo, informando que o país foi excelente na condução de uma política de eletricidade há longo prazo se baseando na energia nuclear, o texto diz que a operação de usinas nucleares é capaz de crescer amplamente e em escala gigante pois não emite gases de efeito estufa, citados anteriormente, ou qualquer outra formas de elementos poluentes no ar e na atmosfera. Por isso, é uma grande aposta mundial dos próximos anos para gerar eletricidade.
Cada vez mais a produção e o consumo de energia renovável está crescendo no Brasil e no mundo, seja por painéis solares, usinas nucleares ou energia eólica. Já parou para pensar como isso pode melhorar a economia e o meio ambiente? Como podem ser restauradas, esses elementos têm um grande potencial de ganhar cada vez mais o cenário, frente a enorme quantidade e potencial de uso. E, claro, por serem menos poluentes e não interferem nas mudanças climáticas que colaboram para problemas ambientais, como o efeito estufa.
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