O retorno do investimento em energia solar fotovoltaica vai além do aspecto financeiro. Mais do que a economia gerada na conta de luz, é uma fonte de geração de energia limpa, sustentável, que não agride o meio ambiente.
A utilização de sistemas de energia solar fotovoltaica em residências e empresas já é uma realidade e o custo inicial do investimento vem caindo a cada ano.
A conjuntura para o desenvolvimento da energia solar fotovoltaica está mais favorável: ao mesmo tempo que seus custos apresentam um histórico decrescente, a energia elétrica gerada pelas fontes convencionais apresenta uma trajetória de custos crescentes.
Dessa forma, a microgeração e a minigeração fotovoltaica apresentam-se como alternativas vantajosas para o consumidor que deseja produzir sua própria energia.
Quer saber mais sobre o tempo médio de retorno do investimento em energia solar no seu imóvel? Reunimos, neste post, tudo o que você precisa saber sobre o assunto antes de tomar a sua decisão. Confira!
Para a geração de energia, o sistema utiliza placas solares, capazes de captar a radiação solar. Essas placas são constituídas de células de silício, que quando expostas à radiação, fazem com que os elétrons se movimentem e gerem energia elétrica. No entanto, para o consumo dessa energia nos padrões empregados atualmente, torna-se necessário o uso de inversores.
Os inversores são equipamentos eletrônicos responsáveis por transformar a energia elétrica gerada pelos painéis solares de corrente contínua para corrente alternada, além de garantir a segurança do sistema e medir a energia produzida pelos painéis. Um sistema fotovoltaico conectado à rede é composto por dois principais componentes: módulo solar e inversor.
Basicamente, o usuário precisa de área disponível, afinal, os painéis solares precisam ser instalados em área aberta, que receba a radiação solar. Em geral, são utilizadas áreas ociosas, como telhados planos ou inclinados, e o solo. No entanto, o inversor pode ser instalado dentro de sua casa.
Para instalação, a principal característica das estruturas de suporte para painéis é que seja resistente à ação mecânica do vento.
Ao optar por gerar sua própria energia por meio de um sistema de energia fotovoltaica, a economia nas despesas com energia elétrica pode ser de até 99%. Mas é importante ressaltar que é impossível zerar completamente o valor da conta de energia elétrica, pois o usuário ainda terá que pagar a tarifa mínima, que varia conforme a classificação da ligação do imóvel.
Para saber o quanto a instalação de um sistema fotovoltaico pode gerar de economia na conta de energia do imóvel, é necessário considerar a média de consumo mensal, a variação nas tarifas de energia, a incidência de radiação solar, entre outros fatores.
Os maiores custos envolvidos na instalação de um sistema de energia solar fotovoltaica estão no investimento inicial, mas com o desenvolvimento de tecnologia e à medida que o mercado se desenvolve, ocorrem reduções nesse custo.
O que o influencia o preço do sistema é a potência instalada. Essa potência é definida pela necessidade de energia do cliente. Quanto maior for a demanda em kWh do cliente, maior a potência do sistema, que terá um valor mais alto.
No entanto, sistemas mais robustos, de maior potência, se tornam viáveis mais rápido, devido ao custo do kWp (quilowatt pico) ser mais barato. Há uma economia de escala. Quanto maior a potência, menor o seu custo.
Embora as concessionárias não tenham o dever de pagar um valor monetário pela energia excedente de geradores domésticos, após a Resolução Normativa nº 482, de abril de 2012 da ANEEL, são gerados créditos de energia que podem ser utilizados posteriormente. Essa resolução representa um avanço na regulamentação da micro e minigeração de energia no país.
A energia elétrica excedente gerada pelo sistema de energia solar do seu imóvel pode ser fornecida à concessionária local, e então transformada em créditos para abatimento na conta de energia elétrica mensal.
Conforme a Resolução Normativa nº 687, de novembro de 2015, os créditos gerados podem ser utilizados em até 60 meses, podendo também ser creditado em qualquer imóvel, desde que este esteja relacionado com a mesma titularidade da unidade geradora e que seja abastecido pela mesma concessionária de energia elétrica.
Ao recorrer ao sistema de geração de energia solar fotovoltaica, o consumidor será beneficiado em relação aos reajustes nas tarifas de energia e ao pagamento de bandeiras tarifárias, impostas pela agência nacional de energia elétrica (ANEEL).
Os reajustes das tarifas de energia elétrica gerada pelas concessionárias são acima da inflação. No entanto, o consumidor que optar investir em energia solar, está imune a esses reajustes, assim como às bandeiras tarifárias. Estas levam em consideração o custo da geração de eletricidade e são aplicadas como acréscimos ao valor do kWh, podendo ser verdes, amarelas ou vermelhas.
A contribuição para iluminação pública, conhecida como CIP, é cobrada de todas as residências e empresas que consomem energia elétrica. A contribuição permite que os municípios cobrem uma taxa para subsidiar manutenções, serviços e a própria energia elétrica utilizada para a iluminação em espaços públicos. Com a instalação do sistema fotovoltaico, a economia para o consumidor também se estende a essa taxa.
Ao longo do período de vida útil do sistema fotovoltaico, a redução do valor pago pela CIP resultará em grande economia para o consumidor.
A realidade é que, além do retorno financeiro gerado com a economia de energia e os benefícios ao meio ambiente envolvidos na sua instalação, as placas fotovoltaicas agregam valor ao imóvel, gerando um ganho patrimonial significativo. É comum encontrar compradores dispostos a pagar um valor mais alto para adquirir um imóvel sustentável e que traga economias a longo prazo.
Os sistemas de energia solar fotovoltaicos possuem vida útil de aproximadamente 30 anos. Durante este período, a principal manutenção está relacionada com o inversor, que deve ser trocado no período entre 10 e 15 anos. Além disso, deve ser feita uma limpeza a cada 6 meses para retirada da poeira. Esta pode ser realizada pelos próprios moradores da residência, o que torna o custo zero.
Um dos aspectos mais importantes para decidir se o investimento em um sistema de energia solar é viável é o tempo necessário para que a instalação se pague ― o chamado payback.
Este é entendido como o período de tempo necessário para se obter retorno de todo o investimento efetuado em alguma aplicação. Trata-se de um termo é bastante utilizado para aplicações elétricas e de eficiência energética para analisar a sua viabilidade econômica.
O payback dos sistemas fotovoltaicos costuma variar de 5 a 6 anos. Apesar de o investimento inicial para instalação de um sistema de energia solar ser a partir de R$ 10 mil, o retorno desse investimento é pago com a economia de energia elétrica e da contribuição de iluminação pública a longo prazo.
Como exemplo podemos citar um imóvel que possui um conta de energia de R$ 200 mensais. Com a instalação de um sistema de energia solar, pode-se reduzir a conta para a tarifa mínima, gerando um retorno de 10 a 30% ao ano.
A taxa interna de retorno (TIR) é uma fórmula utilizada para calcular o desconto que possuiria um determinado fluxo de caixa para igualar a zero seu valor presente líquido (VPL), ou seja, é a taxa de retorno do investimento realizado.
O rendimento da caderneta de poupança, em média, é de 6% ao ano. O rendimento de um sistema de energia solar, em comparação, rende de 10 a 30% ao ano, conforme o projeto de instalação e a incidência de radiação solar.
Os indicadores mostram que o retorno do investimento em energia solar fotovoltaica é melhor do que outros produtos financeiros de renda fixa disponíveis no mercado!
E então, preparado para investir em energia solar fotovoltaica e, além de economizar, contribuir para um mundo mais sustentável? Aproveite a visita e assine nossa newsletter! Dessa forma, você receberá nossas atualizações na sua caixa de entrada!
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