A instalação de um sistema de energia solar tem sido uma opção bastante considerada pelos brasileiros. Os consumidores querem gerar sua própria energia — prática que condiz com a sustentabilidade — para não ficar à mercê dos aumentos constantes na conta de luz, nem contribuir para a poluição do meio ambiente.
Bem, que a energia solar é uma ótima solução para quem deseja gastar menos e ainda produzir sua própria energia, prezando pela sustentabilidade, não há dúvidas. Mas você já parou para pensar no quão simples a instalação de um sistema de energia solar pode ser?
Ela é muito mais fácil e elementar do que você imagina, mas é importante que seja feita por uma equipe qualificada e capacitada, para garantir o perfeito funcionamento dos painéis solares, essenciais para a geração de energia. Vale destacar ainda que a instalação de um sistema de energia solar dispensa a necessidade de realização de grandes obras.
Mas, para explicar melhor como esse processo ocorre, reunimos aqui algumas informações valiosas. Siga a leitura!
Antes de instalar o sistema de energia solar na sua casa, é preciso que seja realizado um pré-projeto, em que será avaliada a conta de luz e o consumo de energia elétrica — em kwh mensal — da sua residência.
A partir dessas informações, será possível simular o custo da instalação de energia solar. Esse pré-projeto deve ainda conter um estudo do imóvel onde o sistema de energia solar será instalado, a partir de imagem de satélite ou por meio de drones.
Deve-se inspecionar as áreas disponíveis para instalação dos painéis solares, podendo ser o telhado da residência, a cobertura da laje ou mesmo alguma área verde disponível no local.
Esse pré-projeto ajuda, então, na identificação dos locais disponíveis e mais adequados para a instalação das placas e inversores, bem como a ligação entre eles. Deve ser feita, ainda, a conexão do inversor ao quadro de distribuição.
Depois do pré-projeto, o engenheiro eletricista responsável pela instalação fará a visita técnica ao local para verificar se as áreas disponíveis na residência têm capacidade de receber os painéis solares.
Durante a visita técnica, o engenheiro eletricista vai checar principalmente a inclinação do telhado. A inclinação ideal vai variar de acordo com a latitude da cidade. A inclinação pode interferir na geração de energia, já que ela será determinante para a incidência solar na placa.
Portanto, é necessário aferir a inclinação do telhado do imóvel para que as simulações e os projetos fiquem com os dados mais aderentes à realidade do local da instalação do sistema de energia solar fotovoltaico.
Na maioria dos casos, a visita técnica não constata problemas de sobrepeso para as placas que serão instaladas. Durante essa visita, é averiguado ainda se a estrutura de fixação comporta em torno de 20 quilos por metro quadro. A maioria das estruturas residenciais suporta esse peso dos painéis solares, sem a necessidade de suporte ou reforço.
Durante a visita técnica, é definido ainda o local onde será instalado o inversor. É necessário conectar os cabos das placas solares até o inversor. Essa ligação pode ser feita por eletrodutos ou canaletas de sobrepor na alvenaria — por meio de parafusos ou colagem.
Nesse momento da instalação, se o proprietário da residência não quiser a tubulação exposta, pode ser necessária uma pequena obra para embutir a tubulação e tapá-la com gesso (interno) ou argamassa (externo). Essa pequena obra nas ligações entre placas, inversor e quadro de distribuição seria necessária apenas pela motivação estética, caso o dono da residência se importe.
Mas vale destacar que, na maioria dos casos, essas ligações são realizadas em áreas de serviço, varandas, depósitos ou mesmo na garagem e, portanto, a tubulação pode ficar exposta, não sendo necessária a realização de nenhuma obra.
Durante a visita técnica, é necessário ainda verificar a existência de aterramento elétrico, já que os equipamentos elétricos precisam da referência zero de tensão. O aterramento elétrico é necessário para garantir a segurança e o perfeito funcionamento do sistema fotovoltaico.
Normalmente, os imóveis já têm, mas, caso não, é preciso instalá-lo por meio de tubulações de sobrepor, o que pode exigir pequenas e pontuais intervenções no imóvel.
O engenheiro eletricista vai avaliar ainda a existência dos Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS) na residência. Eles são responsáveis por proteger instalações e equipamentos contra surtos e sobretensões geradas por descargas na rede elétrica — diretas ou indiretas —, mais comumente causadas por raios ou manobras no sistema elétrico.
É preciso verificar ainda se o padrão de entrada, ou seja, a ligação entre a rede da distribuidora para o imóvel, está dentro das normas. A bitola dos cabos também deve estar de acordo com a carga do local, bem como o disjuntor deve ser compatível com o cabeamento. Além disso, tudo precisa estar em boas condições de manutenção.
O pré-projeto vai dar informações valiosas aos técnicos responsáveis pela instalação de um sistema de energia solar. Serão definidas a quantidade de placas fotovoltaicas necessárias para o projeto, a área mínima ocupada pelo sistema, o peso médio por metro quadrado e ainda a produção mensal e anual de energia.
Assim, primeiramente, será feita a instalação da estrutura de fixação no telhado ou no gramado, de acordo com o que foi previamente avaliado. Depois disso, as placas solares serão levantadas e fixadas, conforme o projeto. Será, então, instalado o inversor, bem como as conexões elétricas entre as placas, inversor e quadro de distribuição do imóvel.
Feito tudo isso, é necessária a realização dos testes e comissionamentos do sistema, revisando as configurações e aferindo se a instalação está de acordo com o que foi planejado.
Lembramos que o sistema de energia solar não pode ser ligado antes da troca do medidor pelo bidirecional. A empresa responsável pela instalação deve solicitar a vistoria do medidor e, depois de aprovado, a concessionária de energia elétrica vai solicitar a troca para o bidirecional. Apenas após a sua instalação, o sistema poderá ser ligado, já começando a gerar energia de imediato.
São necessários no mínimo dois técnicos para a instalação. O ideal é que eles tenham formação técnica de instalador fotovoltaico pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). É importante, ainda, que esses profissionais tenham realizado um curso de trabalho em altura e outro de sistema de corrente contínua e alternada.
Vale destacar que, dependendo do tamanho do sistema de energia solar a ser instalado, a equipe responsável deve ser ainda maior. O tempo médio de instalação em residências é de 1 a 3 dias e não há necessidade de obras para que o sistema entre em funcionamento.
E então, concorda que a instalação de um sistema de energia solar é mais simples do que parece? Se você precisa de mais informações sobre o assunto e quer se certificar ainda de que não são necessárias obras para ter o sistema em casa, entre em contato com a Módulo Energia!