Em 2001, o Brasil passou pela primeira crise energética, tendo como fatores a falta de chuva e de planejamento por parte do governo. Isso afetou o bolso dos brasileiros, já que a energia começou a ter um valor mais alto e com algumas taxas a mais, dependendo da quantidade de quilowatts gastos por mês.
E, em 2016, a crise voltou a surgir. Mas quais são as causas dessa nova crise? Será que há relação com a de 2001? Vamos esclarecer essas dúvidas, além de dar dicas de como se preparar para um possível aumento de proporção. Acompanhe conosco e descubra o que você pode fazer!
A crise surgiu por falta de planejamento e investimento na área energética do país, como mencionado. A cada ano, a população aumenta e o consumo de energia também é elevado, já que mais aparelhos elétricos são adquiridos e colocados em uso. Porém, o governo não se preocupou com isso e, em 2001, sofremos as primeiras consequências com os apagões, que, além da irresponsabilidade do governo, foram resultado da falta de chuva.
Para solucionar rapidamente a situação, algumas medidas foram impostas:
limite mensal de quilowatts gastos por família;
taxas para quem exceder o limite mensal de energia consumida.
Além disso, o governo investiu em usinas termelétricas, para ter uma opção de emergência, caso as usinas hidrelétricas não dessem conta da demanda.
Porém, em 2016, a crise voltou a aparecer e começamos a perceber a consequência no bolso, já que o governo implantou o sistema de bandeiras tarifárias. Esse aumento no custo da energia acontece porque a energia vinda de termelétricas tem um valor alto, por conta de suas matérias-primas: o gás natural e o óleo.
O problema é que a crise não está perto do fim — nem, ao menos, vemos esse fim. Por isso, é preciso se preparar para ela. Pensando nisso, separamos 4 dicas para você colocar em prática, confira!
Com algumas atitudes simples, é possível diminuir, consideravelmente, o consumo de energia doméstica. Algumas dessas atitudes são:
diminuir o tempo de banho;
manter luzes acesas apenas quando necessário;
não abrir, desnecessariamente, a porta da geladeira ou do freezer;
não deixar aparelhos elétricos ligados quando não estão sendo utilizados.
Se você possui uma empresa, preste atenção às dicas abaixo e faça as modificações necessárias:
substitua a iluminação por LED;
faça limpezas periódicas dos filtros e das aberturas do ar-condicionado;
use cores claras nas paredes e no teto;
instale sensores de movimento para lugares com passagem de pessoas.
Investir em aparelhos com selos econômicos é uma boa escolha. Isso porque eles vão atender às suas necessidades ao mesmo tempo que consomem menos energia que um aparelho do mesmo modelo e com baixa eficiência energética.
Por último, mas não menos importante, invista em energia solar e não dependa tanto da energia das hidrelétricas. São inúmeras as vantagens de ter painéis fotovoltaicos em casa:
produção da própria energia, sem precisar pagar por ela no final do mês;
valorização do imóvel, em razão da produção própria de energia;
baixo impacto ambiental;
acesso à energia inesgotável;
inexigência de muita manutenção.
Os benefícios são muitos, então, vale a pena conferir mais sobre essa energia limpa que podemos receber do sol para, assim, enfrentarmos de maneira mais fácil a crise energética.
Quer saber mais sobre como economizar em casa? Então, confira nossa matéria sobre economia de energia que você pode aplicar em seu dia a dia. Vamos lá!