Alterações de bandeira tarifária: como ser menos impactado por elas?

O custo da eletricidade é uma das principais preocupações de qualquer pessoa. E com as alterações de bandeira tarifária que ocorrem regularmente, é bom estar preparado pra tudo.

Para entender melhor essas alterações e como elas impactam suas contas, continue a leitura!

Como funcionam as bandeiras tarifárias?

Caso você não saiba, as bandeiras tarifárias são formas de “alerta” para o custo da produção de energia. Normalmente, a maior parte da eletricidade é produzida em hidrelétricas, mas em períodos de seca, os recursos hídricos são escassos e a geração de energia pode ficar comprometida.

Nesses momentos, a demanda é suprida por outras fontes mais caras. Esse custo é repassado ao consumidor na conta, na forma de um aumento para cada quilowatt-hora (kWh) de consumo.

Existem 4 bandeiras, que são identificadas por 3 cores distintas, sendo a última dividida em 2 patamares:

• bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
• bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,020 para cada kWh consumidos;
• bandeira vermelha (Patamar 1): condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,030 para cada kWh consumido.
• bandeira vermelha (Patamar 2): condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,035 para cada kWh consumido.

O valor é reajustado com o tempo, mas é sempre uma complicação quando as alterações de bandeira tarifária aumentam o preço. Por isso, algumas pessoas optam por adotar fontes próprias de energia, como geradores domésticos e painéis fotovoltaicos.

Mas como diminuir o impacto?

1. Mantenha o consumo baixo normalmente

Ter que cortar o consumo de energia repentinamente pode ser bastante inconveniente. Nesse sentido, uma boa prática é manter uma rotina de economia, independentemente de aumentos na conta, afinal, se você já estiver acostumado a minimizar os gastos com energia elétrica, o impacto total da bandeira será menor.

É como dizer a duas pessoas que elas comerão apenas arroz com feijão por 2 meses. Se a primeira está acostumada com caviar, ela ficará bem irritada. Já a segunda, estando acostumada a esse prato, não terá nenhum problema.

2. Tenha sua própria fonte de energia

Existem algumas maneiras de produzir a própria energia hoje em dia, sendo estas ótimas formas de economizar na conta e ajudar o meio ambiente. E vários desses métodos estão disponíveis no mercado.

A energia solar, por exemplo, por meio de sistemas fotovoltaicos, pode reduzir bastante a dependência das concessionárias de energia. Se você consegue suprir toda a sua demanda ao longo do mês, terá que pagar apenas a tarifa mínima de energia, diminuindo bastante o impacto das bandeiras.

Além disso, contar com fontes próprias para a geração de energia pode te gerar Créditos de Energia. Quando a produção das suas placas fotovoltaicas for maior que o seu consumo, você recebe um valor em crédito, que pode ser utilizado em até 60 meses. Uma forma simples de compensar pelas épocas com menor incidência solar.

Agora você já sabe como se preparar para as alterações de bandeira tarifária. Tem mais alguma dúvida sobre o tema? Então deixe um comentário com sua pergunta e logo responderemos!