Considerada uma das principais fontes renováveis ao redor do mundo, a energia solar tem se mostrado como uma excelente opção de investimento a ser feito nos domicílios brasileiros — fenômeno que tem aumentado, inclusive, a procura por linhas de financiamento de energia solar para pessoa física.
Neste texto, abordaremos quais são os principais benefícios de investir em energia solar no país e o que é a nova linha de financiamento divulgada pelo Governo sobre a qual se tem falado. Ficou interessado em entender melhor? Continue a leitura!
Antes de tratarmos das vantagens da energia solar, é importante que você entenda quais são as principais formas de adotá-la em sua casa nos dias de hoje. Confira, abaixo, as duas principais:
A principal maneira — e também a mais conhecida — de obter energia solar nos domicílios é por meio da instalação de painéis fotovoltaicos, seja no telhado, seja em quaisquer áreas externas das casas. Esse modelo permite que a energia seja gerada e utilizada no próprio local, não acarretando tanta complexidade ao usuário.
Uma outra forma — essa menos conhecida — é por meio do investimento em áreas de geração — também chamadas de condomínio solar ou fazenda solar. Nesse modelo, em vez de o investimento ser em seu próprio gerador, é feita a locação de uma área de geração remota, que produz a energia em um local específico e distribui para os interessados por meio de consórcios ou cooperativas.
Nesse segundo caso, vale ressaltar, você não compra energia, mas aluga uma área de geração terceirizada. Isso acontece porque, por lei, a aquisição de energia é algo monopolizado pelas distribuidoras locais. Um detalhe importante é que, de acordo com a norma jurídica, é necessário que a área de geração seja na mesma região de atuação da distribuidora que atende a localidade na qual a residência está inserida.
Principalmente para quem tem contas de luz acima de R$ 300 mensais, o investimento nos sistemas fotovoltaicos é muito vantajoso. Mais ainda no contexto do Brasil, um dos países com a maior insolação do mundo e que conta com regiões bastante propícias para a geração desse tipo de energia, tais como a centro-oeste e a nordeste.
Além disso, o investimento em energia solar é ainda mais relevante no contexto das sucessivas crises hídricas pelas quais o país tem passado, o que acaba afetando a produção das energias hidrelétricas, refletindo nos preços da conta de luz e na demanda por fontes de diversificação da matriz energética.
Nos tópicos abaixo, confira os principais motivos para recorrer à energia solar!
O primeiro grande fator e que, na maioria das vezes, mais é levado em conta pelo consumidor diz respeito à redução dos custos. O sistema fotovoltaico, por exemplo, promove uma redução na conta de energia de até 99% do valor pago — e só não chega a 100% porque é necessário pagar uma taxa mínima de disponibilidade à distribuidora de energia.
Um outro fator imprescindível de ser ressaltado é que, para se gerar energia solar nas residências, pode-se utilizar áreas ociosas da casa. Dessa forma, não é necessário adquirir novas áreas ou executar grandes incrementações nos domicílios, fazendo com que esse investimento seja bastante prático.
Vale ressaltar que, ainda assim, a contratação de uma empresa qualificada e que faça um estudo de insolação no local é muito importante.
Como, nos últimos anos, o percentual de reajuste das tarifas de energia no Brasil tem superado, inclusive, a própria inflação, a opção pela energia solar propicia uma certa blindagem em relação às mudanças tarifárias no país.
Com a energia solar distribuída, é possível gerá-la no mesmo local em que se consome, o que elimina as perdas com transmissão e protege os consumidores quanto a instabilidades tarifárias. A blindagem, vale ressaltar, não é total, pois os reajustes têm impacto sobre o custo mínimo de disponibilidade — porém, esse abalo acaba sendo bem menor para quem utiliza a energia solar.
Por fim, por mais que essa vantagem seja um tanto quanto específica, vale a pena falarmos um pouco sobre ela. Como a maioria das atividades agrícolas demanda um consumo de energia bastante elevado, a redução do custo impacta ainda mais essa cadeia produtiva.
Nesse contexto, a energia solar fotovoltaica possibilita a diminuição do gasto com energia e a potencialização dos resultados obtidos no campo, consolidando-se como uma verdadeira oportunidade de negócio.
Como a principal dificuldade para a adoção da energia solar diz respeito à obtenção de recursos — ou seja, conseguir linhas de créditos com juros subsidiados para fazer com que essa tecnologia seja mais viável —, o Governo brasileiro e os bancos têm sido cada vez mais cobrados, o que tem gerado alguns resultados.
O principal exemplo disso é que, no dia 4 de abril, o Ministério da Integração divulgou, a partir de um evento de lançamento realizado em Brasília, que vai estender o Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FCO) — tido, hoje, como a melhor linha de financiamento para qualquer tipo de investimento de pessoa jurídica — também para pessoa física.
Com essa mudança, mais conhecida como novo financiamento de energia solar para pessoa física, as taxas de juros envolvidas nessa modalidade vão passar a ser muito mais atrativas do que as taxas que vêm sendo praticadas. Isso fez com que muitas pessoas passassem a buscar mais informações para pleitear esses novos benefícios.
Com a nova medida, ficou determinado que o Banco do Brasil será o responsável, exclusivamente, por distribuir os recursos disponibilizados por esse fundo.
No entanto, ainda que o novo financiamento já tenha sido, de fato, divulgado, ainda não foi publicado no Diário Oficial e implementado pelo Governo Federal, o que faz com que, mesmo sendo o responsável, o Banco do Brasil ainda não possa operar essa linha de crédito.
Dessa forma, ainda que a ansiedade em relação a esse recurso seja grande e que ele já tenha sido divulgado, o Ministério da Integração ainda não deu nenhuma previsão de quando essa linha passará a vigorar.
O benefício já gerado por tudo isso, em contrapartida, é que a própria divulgação da novidade já indica uma perspectiva bastante positiva para o futuro. O país está caminhando para o surgimento de novas linhas de financiamento para pessoa física.
Atualmente, ainda que já existam bons financiamentos nesse sentido para a pessoa jurídica e o produtor rural, isso só tende a aumentar. Nos últimos dois anos, a energia solar distribuída cresceu em torno de 300% no Brasil. Dessa forma, ainda que timidamente, a perspectiva é que as linhas de financiamento também progridam substancialmente no país.
E então? Conseguiu entender o que é o novo financiamento de energia solar para pessoa física e quais são os principais aspectos que o cercam? Assine nossa newsletter e continue sendo atualizado sobre as principais novidades no mercado de energia solar!