É crescente a preocupação com a preservação do meio ambiente e, consequentemente, com a busca por fontes energéticas limpas, como a solar e a eólica. Contudo, a relação entre tecnologia e consumo de energia passa por um dilema, uma vez que, com o avanço tecnológico, aumenta a demanda por mais energia.
De qualquer forma, a tendência mundial é que o consumo seja reduzido. Um exemplo disso é a fabricação de eletrodomésticos cada vez mais econômicos — o que foi impulsionado pela aplicação da etiqueta de eficiência energética, do Inmetro.
Outro exemplo é a expansão do mercado de sistemas fotovoltaicos, que, em 2017, bateu recordes de investimentos, segundo o relatório Bloomberg New Energy Finance.
Então, o que devemos esperar para as próximas gerações? Veja!
A temperatura na Terra vem aumentando. De acordo com a agência WWF, as consequências desse fato são inúmeras: elevação do nível do mar devido ao derretimento das calotas polares, que pode ocasionar o desaparecimento de ilhas e cidades litorâneas; eventos climáticos extremos, como tempestades tropicais, inundações, ondas de calor, seca, nevascas, furacões, tsunamis etc., o que pode causar a extinção de espécies de animais e plantas.
Segundo relatórios do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), algumas regiões do Brasil poderão apresentar alterações de temperatura do ar e precipitações pluviométricas em função do aquecimento global, com impactos nas áreas mais vulneráveis.
Afirma-se, internacionalmente, que o aumento da temperatura na Terra é causado pela ação do homem. A principal atividade humana causadora do aquecimento global teria sido a queima de combustíveis fósseis (derivados de petróleo, especialmente) para a geração de energia e outros usos. Essa atividade emite muitos gases do efeito estufa na atmosfera.
Levando em conta que a população mundial vem crescendo a cada ano, mesmo que a taxa de crescimento populacional esteja caindo — conforme dados do Laboratório de Demografia e Estudos Populacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) —, é urgente que essa emissão de gases tóxicos seja freada.
Se, durante a revolução industrial (entre os séculos XVIII e XX), a emissão de gás carbônico chegou a efeitos estratosféricos, a revolução tecnológica chegou para mitigar esses efeitos.
Segundo estudo apresentando pela UFRJ, os avanços tecnológicos na energia solar, eólica e bioenergia contribuirão de forma direta e irreversível na redução dos custos finais das energias renováveis. A queda do custo de instalação de placas solares já é um reflexo dessa realidade.
Os avanços no setor de automação residencial, que visam à redução do consumo de energia e à migração digital, também são apontados pelo estudo como ações benéficas para o meio ambiente.
Ou seja, com maior acesso à informação, a população poderá optar por soluções mais sustentáveis, que reduzam seu consumo de energia e, consequentemente, a emissão de gases causadores do efeito estufa.
Portanto, a atual relação entre tecnologia e consumo de energia é saudável e pode produzir efeitos que revertam os problemas ambientais causados pela ação do homem. Entretanto, reduzir o desmatamento, reciclar resíduos, diminuir a utilização da água, entre outras medidas, também devem fazer parte da rotina de qualquer pessoa para que o futuro seja sustentável e habitável para os seres humanos.
Se você está interessado em fazer a sua parte para a redução do consumo energético, leia nosso artigo sobre a importância da energia solar para o meio ambiente e informe-se sobre o sistema fotovoltaico, que vem revolucionando a forma de utilizar a luz. Até mais!